Notícia
de última hora: o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho da Mãezinha
Querida, foi ao Monte Olimpo, digo, ao Supremo Tribunal Federal
(STF), questionar a constitucionalidade das gratificações de adicional por
tempo de serviço sobre os vencimentos dos servidores, entre elas os triênios.
(Militares foram excluídos da história por terem regras próprias ou, quem sabe,
meia dúzia de canhões voltados para o Palácio Laranjeiras.)
O nobre
chefe do poder executivo fluminense alega que o governo deseja criar novos
planos de cargos, salários, esmolas, donativos e outras caridades para seus tão
adorados funcionários – só que não mais atrelados ao tempo, tempo,
tempo, tempo de serviço, mas sim ao cumprimento de metas, objetivos e demais
boas intenções.
Não
preciso dizer que achei a ideia genial.
Tão
genial que deveria ser estendida aos maiores servidores da nação: os políticos.
O vereador só receberia o auxílio-gasolina se asfaltasse as ruas da periferia;
o prefeito só ganharia o auxílio-merenda se reformasse as escolas; o governador
só colocaria no bolso o auxílio-viagem-a-Paris se diminuísse os índices de
violência, saneasse as favelas, aparelhasse os hospitais existentes e construísse
outros, levasse o metrô aos quatro cantos da capital e arredores.
Caso
contrário, só entrariam na conta dos ilustres representantes do povo o salário
de fome a que têm direito, um ou outro desviozinho da verba da ONG, uma ou
outra comissãozinha pela licitação fraudulenta dos antibióticos, um ou outro
qualquerzinho pelo superfaturamento da obra da ponte, uma ou outra sobrinha do
caixa dois da campanha.
Nem um
centavo a mais.
Principalmente
aquela aposentadoriazinha após dois mandatos. Porque isso já seria gratificação
de adicional por tempo de sem-vergonhice.
Nossa, chega a ser impressionante a cara de pau desses políticos..! Quer dizer que agora estão questionando os adicionais das pessoas que TRABALHAM? mais uma das maneiras de roubar mais. Chega a ser cômico de tão ridículo... Sinceramente, não sei mais aonde isso vai parar. Ótimo post, se não tivesse lido não saberia de mais essa descaração política...
ResponderExcluirSe fosse estendido aos nossos políticos, seria mesmo uma boa, esse dinheiro que iria sobrar poderia ser investido em tanta coisa boa!
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