Cada
uma dessas mães – ou pedacinhos de – merece agora e todos os segundos um beijo,
um abraço, uma palavra, uma rosa, um muitíssimo obrigado. Jogo de panelas ou
liquidificador, só se a pessoa em questão adorar cozinha a ponto de não perder
uma receita da Ana Maria Braga; no entanto, ainda que seja esse o caso, por que
então não presenteá-la com um almoço naquele restaurante carésimo? ou em casa
mesmo – mas preparado da entrada à sobremesa por você?
Mães
amam filhos aplicados.
E
talvez esteja aí a melhor maneira de dizer a elas o quanto foram, são e sempre
serão importantes para nós. Não percamos jamais a oportunidade de lhes mostrar
que aprendemos a dobrar lençóis, especialmente os de elástico; que conseguimos descascar
laranjas sem cometer dedicídios; que nunquíssima esquecemos o aniversário da vó,
da tia e da dinda; que todo ano ajudamos o irmão caçula (e meio avoado) a fazer
seu imposto de renda; que sabemos de cor os nomes dos professores do nosso
filhote; que pesquisamos o melhor preço antes de encher o carrinho do
supermercado; que não atrasamos uma conta sequer; que desligamos o celular
quando entramos no cinema; que não saímos de casa sem casaco e guarda-chuva.
Que
cuidamos de nós mesmos do jeito que ela cuidaria: coraçãomente.
A
certeza de ter cumprido sua missão melhor do que qualquer James Bond, ainda que
não contasse com babás da categoria de um M ou um Q; de ter plantado no mundo
um pezinho de esperança, apesar da enxurrada de pragas agrotóxicas enviadas a
todo instante por fibra ótica; de ter deixado para as próximas gerações um
legado (este sim) padrão Fifa; de ter escrito enfim uma obra-mãe – porque prima
é para os fracos – será o buquê de uma vida inteira.
Lindo seu texto em homenagem às mães!
ResponderExcluirAbraço!
http://callixtahcroches.blogspot.com.br/